quinta-feira, 25 de agosto de 2011

DISCOPATIA DEGENERATIVA E O PILATES




Entre as vértebras da coluna vertebral se encontram discos intervertebrais fibrocartilaginosos, os quais absorvem impactos, diminuem o atrito e proporcionam suporte estrutural para a coluna.




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Essa função amortecedora do disco o submete a constantes pressões, podendo levar a um desgaste: degeneração discal ou discopatia degenerativa. Fatores como o envelhecimento, lesões repetitivas e a carga genética também contribuem a esse desgaste.



Como os discos possuem um escasso suprimento sangüíneo, não há capacidade de regeneração. Os discos nessas condições, sofrem rupturas internas, conduzindo a uma diminuição do espaço discal intervertebral. Assim, é possível que os nervos sejam pinçados e sofram compressão gerando dor na coluna irradiada para os membros. Esta dor pode variar de leve, severa e debilitante. E pode ser aliviada quando assumimos uma posição que diminui a pressão sobre os discos.


É comum a perda da capacidade de amortecimento pela redução na altura e pelo endurecimento das estruturas discais.


O tratamento não cirúrgico pode incluir medicação, fisioterapia e métodos para tratamento da dor. Caso esses não melhore o quadro do paciente, o médico pode indicar a cirurgia.


Também em casos de discopatia degenerativa, o PILATES tem sido bastante indicado por médicos e elogiado pelos praticantes. Pois, trata-se de um método que atinge o objetivo do aluno de forma efetiva e segura, se baseando na respiração simultâneo aos músculos centrais do corpo, que promove estabilização e proteção às articulações, como a coluna vertebral; e no equilíbrio muscular.




Então, o aluno terá alívio e controle das dores, pois a coluna estará bem estruturada devido ao reforço muscular da região e ao condicionamento postural. O praticante de PILATES normalmente tem uma ótima qualidade de vida, pela disciplina da prática, consciência corporal e finalmente pela estabilização do quadro doloroso.


Os alunos tem apresentado excelentes respostas ao método. Além da ênfase nas trações (com precauções de caso para caso), os exercícios de alongamentos e força são prescritos com muita cautela, analisando cada indivíduo, pois além da patologia em questão, há várias outras especificações individuais do aluno que devem ser respeitadas e consideradas para um resultado concreto e prevenção de novas lesões. As informações e educação do aluno para as atividades da vida diária também são focadas. Métodos como calor local, o ultrasson, tens, etc podem ajudar na analgesia.
Fonte: portal da fisioterapia

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